Oi meninas!
Aparentemente tive mais um ciclo perdido... minha M. ainda não desceu, porque ela é totalmente desregulada, mas como fiz várias US pra monitorar a ovulação e nenhuma detectou folículo dominante já estou dando como encerradas as tentativas de janeiro e desse ciclo.
Tenho nova consulta com a minha médica somente em fevereiro e surgiram coisas novas no âmbito profissional, bem bacanas e que vão tomar bastante o meu tempo, então estou focando nelas pra tentar aliviar a ansiedade e a pressão pelo positivo.
Já levantei várias perguntas e hipóteses de tratamento pra questionar a minha médica. Por exemplo:
1) Devo associar metmorfina ao meu tratamento com o indutor, pra aumentar minhas chances de sucesso?
2) Existe algum outro tratamento farmacológico indicado no meu caso?
3) Como tenho uma tuba uterina obstruída, deveria tentar fazer uma videolaparoscopia, visando uma desobstrução? Se fizesse, seria indicado também fazer um drilling de ovários?
Já estou deixando tudo anotado, porque sei que lemos muita coisas em blogs e fóruns, mas cada caso é um caso e devemos sempre consultar um médico pra saber qual é a opção mais viável pro nosso caso específico. Existem muitos casos de uso de medicação de forma indevida que trazem diversos prejuízos para a mulher e para o bebê.
Se alguma de vocês já fez uso de alguma coisa que mencionei nas perguntas acima, se manifestem nos comentários! Quero saber a opinião de quem já passou por esses medicamentos/procedimentos.
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
Um vídeo que diz muito do que nós sentimos!
Sei que muitas tentantes já conhecem o canal da Flávia Calina no Youtube.
Além de linda, fofa e querida, ela também teve sua jornada de infertilidade e fala nesse vídeo sobre os sentimentos envolvidos quando abrimos essa limitação para terceiros e ouvimos coisas que nos ajudam e outras que só nos atrapalham e pioram a nossa situação.
Além de linda, fofa e querida, ela também teve sua jornada de infertilidade e fala nesse vídeo sobre os sentimentos envolvidos quando abrimos essa limitação para terceiros e ouvimos coisas que nos ajudam e outras que só nos atrapalham e pioram a nossa situação.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
Cami, 30 anos, SOP desde os 14 anos, tentante há um ano e um mês.
Basicamente meu perfil é esse... e é assim
que vejo muitas meninas se apresentarem nos fóruns. Minha história começa
assim:
Na adolescência e durante a faculdade
jamais me imaginei com filhos, casada ou qualquer coisa do gênero. Mas a vida
nos mostra outros caminhos, principalmente em momentos de dor, de solidão...
foi em um momento assim que percebi que queria alguém do meu lado, que gostaria
de ter um companheiro, um marido, alguém pra dividir as alegrias e as
tristezas. Passado algum tempo, eu já contava com os meus 24 anos, encontrei
essa pessoa, da maneira mais inesperada possível e desde então falávamos em ter
filhos, ele me contagiou com a sua vontade e eu passei a querer também, mas não
me sentia preparada, queria uma estabilidade financeira maior, tinha sonhos pra
minha carreira, tinha medo de colocar uma criança nesse mundo louco... e então
novos momentos de dor me ensinaram que isso era uma parte do todo, e não o
principal, e que meus óvulos não estariam me esperando pra sempre!
Eis que já com 29 anos eu decido que
podemos começar a tentar e vou a uma GO pra fazer todos os exames antes de
tentar, naquela época, tudo “NORMAL”! Depois de uns 10 anos usando a mesma
pílula meus ovários estavam bonitinhos e naquele mesmo mês, dezembro/2012, a
cartela terminou e eu não comprei mais nenhuma... mas, mea culpa, não controlei
os ciclos, tinha medo de ficar ansiosa, estressada e meio neurótica.
Essa "calma aparente" durou uns
6 meses, quando comecei a observar que minha pele, meus cabelos e meu peso
estavam se alterando. Nada muito exagerado, mas eu já sabia que aquilo era um
sinal da SOP retornando. Fui até a GO novamente e realmente meus ovários
estavam com muitos cistos e ela me sugeriu induzir com Clomid, já usando a dose
de 100 mg. Em agosto/13 fiz a primeira indução só usando o Clomid, a GO
acompanhou somente no 11o dia do ciclo e aparentemente eu tive ovulação naquele
mês, porém, não resultou em gravidez, eu estava então com ciclos de 30 dias. A
GO pediu uma investigação mais detalhada, meu marido fez um espermograma, tudo
OK e eu fiz uma histerossalpingografia, descobrindo que minha SOP tinha uma
parceira pra me atrapalhar, minha tuba uterina esquerda se apresentou
obstruída. Em setembro/13, nova indução com a mesma dose, resultando em nenhum
folículo dominante e a menstruação super atrasada.
Eu me mantive totalmente silenciosa sobre
esse assunto, mas sempre gostei muito de conversar, de trocar ideia mesmo, e em
agosto/13 comecei a me abrir com algumas amigas que já tinham passado ou
estavam passando por tudo que eu passava, uma delas já tinha engravidado com um
caso de SOP semelhante ao meu, refratário a induções, outras duas engravidaram
logo depois, sendo que uma delas era tentante há 3 anos e já tinha recorrido a
especialistas em fertilidade, tendo engravidado com uma médica mais nova e
menos conhecida na nossa região.
Resolvi ir até essa profissional em
novembro/13! Após uma consulta super detalhada, ela colheu meu preventivo e
durante a US transvaginal observou um possível folículo dominante, perdido em
um ciclo que estava pra fechar uns 50 dias. Iniciei o uso de Duphaston e usei
Choriomon, seguindo todas as instruções dela, minha menstruação não vinha de
jeito nenhum, mas o máximo que consegui foi um beta com valor 13, voltando pra
inferior a 1 uma semana depois. A vermelhinha chegou e eu fiz alguns exames que
precisavam ser colhidos no 2º dia do ciclo, sendo que todos eles vieram
normais, mas ainda sim a Dra. me aconselhou a usar um mês de pílula, Primera
30. Com isso tive um ciclo mais normal e fiz nova indução em janeiro/14, o qual
até o momento não resultou em ovulação (já fiz 3 US para acompanhamento). Esse
é o resumo da minha luta até o momento. Pretendo dividir as angústias e trocar
informações com futuras mamães em situações semelhantes.
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